A Força da Lei na Construção do Pensamento da Sociedade

A Força da Lei na Construção do Pensamento da Sociedade

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Em primeiro lugar precisamos dizer que a Lei é uma ferramenta importante na sociedade, estabelecendo normas e regulamentos para garantir a ordem, a justiça e a convivência harmoniosa entre os membros da comunidade. Mas... não podemos deixar de perceber que a Lei tem uma enorme força de influência na construção do pensamento do povo. É claro que esse poder de influência é complexo e multifacetado, e está sujeito a uma série de fatores, tais como o contexto social, cultural, político e econômico de um povo. Seja como for, a Lei exerce forte influência sobre o pensamento do povo e o seu poder de manipulação é real.

A Lei pode influenciar a construção do pensamento da sociedade por meio da sua função educativa e normativa. As leis refletem os valores, crenças e princípios de uma sociedade, e a sua aplicação pode moldar as percepções e atitudes dos indivíduos. Através da legislação, a sociedade estabelece padrões de comportamento e define o que é considerado aceitável ou inaceitável em determinadas situações. A Lei pode, assim, ajudar a moldar as opiniões, atitudes e crenças dos membros da sociedade.

A Lei também pode ser usada como uma ferramenta de manipulação da construção do pensamento da sociedade, quando é usada com objetivos políticos, ideológicos ou outros interesses de grupos. A legislação pode ser utilizada para promover uma agenda específica, restringir a liberdade de expressão ou o acesso a informações, ou limitar os direitos de certos grupos sociais. Isso pode resultar em uma construção tendenciosa do pensamento da sociedade, favorecendo determinadas visões de mundo ou reprimindo outras.

O ideal e fundamental é que a Lei seja aplicada de forma justa, imparcial e transparente, a fim de minimizar a possibilidade de manipulação e garantir a proteção dos direitos e interesses de todos os membros da sociedade. Mas, à medida que nos aproximamos do fim entendemos que esse desejo é totalmente utópico, irreal.

Até que ponto a Lei consegue influenciar e manipular a construção do pensamento da sociedade? Vejamos um exemplo capaz de ilustrar melhor este assunto.

Você sabia que:

• Na época do Império, o divórcio no Brasil era tido como inadmissível pois o matrimônio era indissolúvel?
• Esse conceito legal da indissolubilidade matrimonial prevaleceu até 1977?
• Somente com a aprovação da Emenda Constitucional nº 9 de 1977, o que ensejou a Lei 6.515/1977 e, por fim a Constituição cidadã de 1988, foi consagrado plenamente o divórcio?

Perguntas iniciais:
1-O que faz uma geração mudar o seu pensamento?
2-A Lei pode influenciar e manipular a construção do pensamento de um povo?

De 1500 a 1977 o Brasil sustentou a posição de que o casamento era indissolúvel. O que fez o brasileiro mudar de opinião?

A resposta não é tão simples porque há vários fatores integrados na construção de um novo pensamento na sociedade. Nesta breve reflexão focaremos apenas sobre a influência da lei em duas épocas distintas.

Podemos observar a força da lei em dois períodos diferentes em nossa nação. A lei estabelecida desde o descobrimento do Brasil, em 1500, influenciou e prevaleceu sobre o pensamento da sociedade durante muitos anos, até a mudança da legislação em 1977.

No sistema democrático, a lei deve expressar a vontade do povo. Mas, a realidade pode ser bem diferente. O que fica evidente é que a lei exerce um poder muito forte na cultura e na mentalidade do povo. É claro que, no início da mudança, há um processo de confrontação de ideias e de ajustes até que os descontentes passem a tolerar a nova ordem. Ainda que pareça impossível, a voz dos descontentes costuma perder força com o tempo e gradativamente é suplantada pela nova lei, de modo que a geração seguinte nasce e cresce perfeitamente ajustada às novas regras da lei.

Decorrido algum tempo, o que era considerado por todos como “inadmissível” passa a ser tolerado e finalmente aceito como padrão social. Não ouvimos mais questionamentos sobre o assunto e nem discordância na sociedade. A nova geração pensa em conformidade com a nova lei e todos se submetem naturalmente aos comandos do sistema operante.

Essa realidade leva-nos a pensar sobre as leis atuais que não expressam o pensamento da sociedade. Na verdade, muitas leis são ferramentas usadas por partidos políticos com objetivos ideológicos de grupos internacionais que anseiam pela nova ordem mundial.

Como dito anteriormente, a legislação pode ser utilizada para promover uma agenda específica, restringir a liberdade de expressão ou o acesso a informações, ou limitar os direitos de certos grupos sociais. Tudo isso resulta em uma construção tendenciosa do pensamento do povo brasileiro, favorecendo as visões globalistas de certas corporações e, por outro lado, reprimindo o desejo do povo.

Algumas leis estão dividindo as pessoas, destruindo tradições milenares, invertendo valores morais e institucionalizando o pecado diante dos nossos olhos. O que nos espanta é a acomodação precoce do povo, diante de tantas mudanças incompatíveis com os nossos valores e crenças.

Se a geração atual silencia de forma sepulcral e se curva incondicionalmente diante dos decretos ingerenciados pelo Maligno, o que podemos esperar da próxima geração?
Arrisco um palpite... teremos uma prévia do Inferno em nossa sociedade. Algo precisa ser feito e urgente!

Seja Sal, seja Luz, Sempre!

“...para que sejam irrepreensíveis e puros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual vocês brilham como luzeiros no mundo” - Filipenses 2:15.

Pense nisso e que Deus nos abençoe rica e abundantemente. Amém!


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