Pecado, ontem e hoje

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A Entrada do Pecado na Humanidade

O primeiro homem foi formado à imagem do Criador, em santidade e retidão. Todavia desobedeceu voluntariamente a Deus, caiu no pecado e, em consequência disso, a natureza humana tornou-se grotescamente dessemelhante do Criador, predispondo o homem a pensar, sentir e agir contrariamente a Deus e a seus mandamentos. (Rm 4:12.15.17; 2 Co 5:14).

A humanidade está vinculada, como raça, a Adão (Rm 5.12-21; 1 Co 15.21,22).

O pecado de Adão trouxe não somente a penalidade da morte, mas também um real estado de depravação moral ao ser humano. Depois da desobediência no Éden, a natureza humana foi corrompida e se tornou totalmente inabilitada à salvação. Isto não significa que as pessoas não possam fazer algum bem comum, expressa apenas que nada do que façam será suficiente para torná-las merecedoras da salvação.

Todos os homens nascem com uma natureza pecaminosa que é transmitida de geração em geração. Mas, a Bíblia afirma que os homens serão julgados pelos seus próprios pecados, não por uma culpa herdada.

Deus julgará a cada um “segundo as suas próprias obras”. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus (Rm 14:12). E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras (Ap 20:12).

Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras (Mt 16:27). Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra (Ap 22:12).

A triste realidade é que o homem pós-moderno quer redefinir o pecado, institucionalizando a iniquidade através de leis governamentais. Organizações globalistas promovem a tolerância plena ao que Deus abomina. Alastra-se por toda sociedade a quebra de padrões bíblicos, relativismo da verdade, inversão de valores e a legalização de práticas e condutas iníquas.

Sejam esses indivíduos conscientes do erro ou enganados pelo diabo, a operação do erro só confirma que o maior problema da humanidade é o pecado. Todos os demais problemas são consequências do pecado.

Pecado é o mal moral que se apresenta como: estado e ato.

¹Estado - Pecado é um estado de dessemelhança de Deus. O homem é pecaminoso por natureza. A natureza pecaminosa predispõe o homem a pensar, sentir e agir contrariamente a Deus e a seus mandamentos. Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. (Sl 51:5)

Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita [bem algum]; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. (Rm 7:18).

²Ato - Pecado é um ato contrário à Lei de Deus, praticado por criaturas dotadas de livre arbítrio. Pecado é um "não" para Deus e um "sim" para a vontade da carne. É o resultado de uma escolha livre do homem, porém má, de transgressão à Lei de Deus (1 Jo 3:4; 5:17).

O Salário do Pecado
A morte teve sua origem no pecado. (Gn 2.17; Rm 5.12-21; 6.16,23; 1Co 15.21,22,56; Tg 1.15). A primeira morte é temporária. Ela é a consequência do pecado de Adão. A segunda morte é eterna. Ela é a consequência dos pecados pessoais.

O estado de morte eterna é uma existência exilada de Deus, em tormento, vergonha e desprezo, na Geena ou Lago de Fogo, o lugar de punição definitiva, de todos os ímpios e anjos rebeldes. (Dn 12:2; Mt.25.46; At 17:28; I Co.15.43; Cl.3.4; 2 Ts 1:9; I Jo 5:11; Ap.20.11-15).

Jesus é a Ressurreição e a Vida.

O pecado deve ser punido (Rm 1:18). A ira de Deus é a Sua santa repulsa contra aquilo que está em contradição com Sua santidade. Ela é uma reação reta da perfeição moral do criador contra a perversidade moral da criatura.

O que a Bíblia nos ensina é que o próprio Deus tomou sobre si a punição do pecado do homem, na pessoa de Cristo. Deus publicamente expôs Cristo como uma oferta propiciatória, um sacrifício para satisfazer a justiça divina. Por conseguinte, Ele pode perdoar esses pecados e considerar os que aceitam o sacrifício do Salvador, como “de posse da justiça de Cristo”.

A quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos (Rm 3:25). Somente Jesus Cristo tem o poder de perdoar o pecado da humanidade, tirar nossa culpa e tomar sobre Si os pecados de todos os homens (Mt 9.6; Rm 5; 1 Co 15.45-48).

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor (Rm 6:23). Assim, em Cristo o homem fica sendo um pecador perdoado e uma nova criatura.

O Pecado Imperdoável

Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno – Mc 3:29.

É o Espírito Santo quem ilumina, convence e capacita o pecador a arrepender-se de seus pecados. É o Espírito de Deus quem nos concede a graça necessária ao arrependimento genuíno, que inclui: convicção do pecado; contrição pelo o erro; confissão da transgressão e conversão – mudança total de atitude em relação a Deus. Todavia, se o pecador, voluntariamente e continuamente, despreza e resiste a ação graciosa do Espírito Santo em sua vida, como poderá arrepender-se de seus pecados?

O ser humano possui uma consciência moral, que é a faculdade de observar a si mesmo e formular juízos sobre suas intenções e seus atos. Mas, a consciência moral pode ser alterada em sua escala de valores e perder a sua capacidade de julgamento, pela prática deliberada do pecado e pela rejeição contínua ao Espírito Santo. Entendemos que a rejeição persistente ao Espírito Santo dessensibiliza a consciência moral, podendo o pecador impenitente chegar a um estado mental reprovável, de endurecimento irreversível, de um coração fechado ao arrependimento e à fé... vivenciando uma desgraçada condição de rejeição a Deus, de caráter perpétuo.

Cremos que a blasfêmia ao Espírito Santo pode ser definida como o ápice de uma atitude de irreverência desafiante, em linguagem injuriosa, difamatória ou ultrajante, no sentido de amaldiçoar ao Santo Espírito ou, propositadamente, atribuir-lhe as obras de Satanás. Essa blasfêmia seria o “lacre” ou “selo” definitivo de aversão a Deus, algo próprio de homens impenitentes, incircuncisos de coração, que sempre resistiram ao Espírito Santo. Quando o Espírito Santo é continuamente desonrado, difamado e blasfemado, Ele deixa de agir na vida do pecador, impossibilitando-o de arrependimento e de salvação. O Espírito de Deus não faz isso arbitrariamente e sem causa, mas em resposta última a uma rejeição selada por um pecador impenitente (Jo 16:8; At 7:51; Ef 4:30; 1 Tm 4:1; 2 Tm 3:8; Hb 2:15; 6:4-6).

CREMOS que toda a raça humana, representada em Adão, tornou-se pecadora (Rm 3.23; 5.18); que a morte passou a todos os homens, os quais, agora, vivem conforme os ditames de sua natureza pecaminosa herdada e se assim permanecerem serão julgados e condenados eternamente. (Gn 3:7-17; Sl 51:5; Mt 25.41, 46; Rm 3:23-24; 5:12-21; 6:23; Gl 3:10; Ef 2:1-3;4:17; 6:18; 2Ts 1:9; 1Jo 1:7-9, 3:4; Ap 20:10-14; 21:7-8).

CREMOS que toda a humanidade, em algum aspecto da graça, está vinculada à redenção geral de Cristo (Rm 5:1.12-21; 1 Co 15.21,22; 2 Co 5:19; 1 Tm 4:10; 1 Jo 2:2). Isto não significa salvação universal, mas dizer que a morte de Jesus é suficiente por todos, mas eficiente somente aos que creem; que a morte de Cristo é, de fato, uma satisfação pelos pecados de toda a humanidade, mas Deus decidiu que o benefício de sua morte seja aplicado somente aos que se arrependem e creem (1 Co 1:21; 15:45-48; 2 Pe 3.9).

CREMOS que todo ser humano prestará contas a Deus de seus próprios pecados e não do pecado de origem. Deus julgará a cada um “segundo as suas próprias obras” (Mt 16:27;Rm 14:12; Ap20:12;22:12); que a graça, por meio da obra expiatória de Cristo, cobre as crianças até que cheguem à idade da responsabilidade moral; que as crianças que morrem antes de atingirem a idade do despertar da consciência, ou seja, antes de cometerem pecados são alcançadas pela salvação com base na obra de Cristo por elas. (Rm 5:12.18; 2 Co 5:14; 1 Tm 2:6; 4:10; Hb 2:9).

CREMOS que o pecado é a causa de toda a miséria neste mundo. (Ez 18.20,30; Rm 8.7; I Jo 3.4; Gn 8.4; Hb 9.27; Rm 6.23); que o pecado só é perdoado quando o pecador reconhece a sua iniquidade, com profunda contrição pelo ato de rebelião praticado, e confessa a sua culpa, desejando verdadeiramente mudar de atitude diante de Deus. Isto se chama arrependimento e só é aceitável por Deus porque o sangue inocente de Jesus Cristo foi derramado graciosamente em favor dos homens (1 Tm 2:6; Sl 32;5; 1 Jo 1:9; 2:2).

CREMOS que existe um pecado imperdoável. Esse pecado acontece quando o pecador, voluntária, maliciosa e intencionalmente, recusa e resiste continuamente à influência do Espírito Santo sobre sua vida, ao ponto de deliberadamente ultrajar ao Espírito Santo, com blasfêmias e declarações infames de que o Espírito Santo, sua verdade e seus atos são de Satanás. Quando o Espírito é continuamente ultrajado ele deixa de agir na vida do pecador, impossibilitando-o de arrependimento e salvação. Deus permite que a decisão da vontade humana seja permanente (Mt 12:31 - Hb 3:12-13; 10:29).


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